
Ingredientes:
- 15 kg de pernil (desossado)
- 3 kg de toucinho
- 1 litro de vinagre
- Alho, sal e pimenta a gosto
- 700 g de tripa já limpa(é vendida envolvida em sal)
- Óleo para fritar
Modo de Preparo:
Abrir a peça de carne como se fosse um bife grosso e passar sal dos dois lados. Deixar na geladeira por três dias. Cortar em pedaços menores e refogar, na panela de pressão, com a manteiga de garrafa e o creme de cebola. Cobrir com água e deixar cozinhar por 10 minutos após levantar pressão. Retirar os pedaços da carne e refogar rapidamente em um pouco de óleo. Retornar a carne para o caldo do cozimento na hora de servir.
Para o creme, bater a mandioca cozida com a água. Refogar a cebola e o tempero na manteiga e pôr a mandioca batida. Após ferver, pôr o queijo e o creme de leite, abaixar o fogo e deixar até ferver novamente. Para fazer o bolinho, ferver água com sal e pôr o fubá dissolvido com um pouco de água. Mexer sem parar por 20 minutos. Virar o angu em uma vasilha e esperar esfriar. Pôr o polvilho e misturar até ficar homogêneo.
Com as mãos molhadas, enrolar os bolinhos, colocando um pedaço de queijo em cada um e fechando bem. Fritar em óleo quente, suficiente para cobrir.
Com sabor de história

A linguiça da casa, receita que ultrapassa cinco décadas, vai bem pura, com pão de queijo ou, como não poderia deixar de ser, no clássico Kaol. "Antigamente, o bar era 24 horas e meu pai servia para os funcionários da madrugada um prato com arroz, couve, ovo e linguiça. Os fregueses viram aquilo e começaram a pedir", explica João Lúcio Ferreira, dono do bar, ao lado do irmão Luiz Fernando, filhos do saudoso Seu Neném.
O jornalista Rômulo Paes se encarregou de batizar a iguaria e, desde a década de 1970, o Kaol se tornou um dos mais conhecidos itens dos cardápios da cidade. Uma história que, certamente, merece ser degustada por quem tem amor à cidade.